Um diagnóstico de hérnias abdominais pode trazer muitos questionamentos ao paciente. Essa é uma condição que ainda envolve muito desconhecimento e dúvidas, mesmo sendo bastante frequente sua ocorrência na população. Afinal, o que significa esse resultado no seu exame?
Trazemos uma boa notícia. Como citado
nesse
vídeo do Dr. Alexandre Bertoncini, essa é uma questão que, se
tratada adequadamente por um especialista, pode ser revertida. No entanto, é fundamental que você conheça suas principais características.
Para te ajudar a compreender melhor esse assunto, separamos nesse artigo informações que você deve saber sobre a doença. Quais os sintomas? Como é feito o tratamento? Existem procedimentos cirúrgicos para essa condição? A seguir, vamos tirar esses e outros questionamentos.
Siga a leitura!
O primeiro passo é compreender o que é esse problema de maneira geral. Em poucas palavras, a hérnia ocorre quando há o deslocamento de um órgão ou estrutura através de uma fraqueza natural ou adquirida. No caso das hérnias de parede abdominal, essa estrutura ou órgão se move para baixo da pele e provoca uma protuberância local.
Ela pode acontecer em diferentes áreas do corpo, como umbigo, abdômen, coxa, virilha ou coluna, por exemplo.
E dentro das diferentes ocorrências que se desenvolvem na região abdominal, podemos destacar alguns grupos. Confira abaixo os
diferentes tipos de hérnias abdominais e suas particularidades:
A hérnia inguinal se desenvolve através da fraqueza dos músculos da parede abdominal ou da persistência de uma abertura natural na região que deveria ter se fechado com o desenvolvimento do corpo e pode voltar a se alargar com o tempo.
Isso acaba ocasionando a passagem de gorduras existentes naturalmente dentro do abdômen ou das próprias partes do intestino pelo canal inguinal. Apesar de afetar também mulheres, ela costuma ser mais frequente em homens.
Surge na linha média do abdômen, em uma área acima do umbigo. Não costumam ser frequentes como outros tipos de hérnias como inguinais e umbilicais. No entanto, podem ocorrer diversas hérnias na região epigástrica ao mesmo tempo em um mesmo paciente.
Essa condição não costuma
apresentar sintomas, sendo uma dor na região superior do abdômen o único sinal relevante da doença, surgindo especialmente quando o paciente faz algum tipo de esforço, como levantar algo pesado ou fletir o abdômen.
A hérnia umbilical é originada por um ponto fraco na parede abdominal que possibilita a passagem de tecido gorduroso ou de parte do intestino delgado através desse defeito. Assim, o paciente nota o surgimento de uma protuberância ou caroço na região do umbigo.
Esse tipo se desenvolve com bastante frequência em
bebês, cicatrizando naturalmente na maior parte das pessoas até ao redor de 2 anos de vida. Entretanto, caso não haja essa evolução natural, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários.
Por fim, a hérnia incisional ocorre abaixo de uma cicatriz em uma região que já foi operada anteriormente para acessar a parte de dentro do abdome. Essa área foi enfraquecida pela incisão anterior e pode permitir então o surgimento da hérnia, que nada mais é que uma abertura da região muscular. Alguns fatores favorecem seu aparecimento como infecções nas incisões originais, desnutrição do paciente, excesso de tensão sobre a parede abdominal ao ser fechada, em pacientes com doenças crônicas como diabete descompensada ou cânceres e, normalmente, atinge pessoas mais velhas.
Em muitos casos, a hérnia umbilical regride sozinha, geralmente quando em bebês.
No entanto, na maioria das situações
exigem tratamento cirúrgico. Abaixo, destacamos mais detalhes. Confira!
A cirurgia, feita em um centro cirúrgico, inicia-se com a aplicação de anestesia geral ou anestesia raquidiana e sedação a depender do tipo de hérnia a ser tratada.
A videolaparoscopia ou a cirurgia robótica, métodos minimamente invasivos nos quais através de pequenas incisões no abdome, habitualmente menores que 1 cm, permitem o tratamento da maioria das hérnias de parede abdominal, com exceção às hérnias umbilicais que não demandam esse tipo de cirurgia e são tratadas através de incisões diretamente sobre a região umbilical. Os procedimentos minimamente invasivos se destacam pela questão estética, menor dor no pós-operatório, menor perda sanguínea durante os procedimentos, menores taxas de infecções nas incisões e permite a volta mais rápida do paciente às suas atividades habituais.
O intuito da maioria dos procedimentos é a
realocação dos órgãos à sua localização natural dentro da cavidade abdominal e a
correção do defeito sobre a parede abdominal.
Nas hérnias umbilicais maiores que 2 cm de diâmetro e na totalidade das hérnias incisionais, femorais, inguinais e epigástricas, realizamos também o implante de uma
tela de reforço para diminuirmos os risco das hérnias voltarem.
O processo de recuperação, no geral, é muito simples e rápido. Na maior parte dos quadros, caso a cirurgia tenha ocorrido sem problemas, o paciente pode ter alta no próprio dia do procedimento cirúrgico ou em até 1 a 2 dias a depender do quadro clínico.
Entretanto, para que o tratamento aconteça da melhor maneira possível, é importante
tomar precauções. Entre elas:
Devemos destacar também que a
taxa de sucesso da operação é muito alta. Sendo assim, o risco do problema voltar é muito remoto.
Quando um exame de imagem indica a presença de hérnias abdominais, o melhor que você pode fazer é buscar auxílio profissional. Somente um especialista terá a competência necessária para te acompanhar durante todas as fases do tratamento.
Nesse cenário, o Dr. Alexandre Bertoncini surge como uma opção de excelência e confiança para te auxiliar nessa jornada.
Cirurgião do aparelho digestivo, coloproctologista formado e com Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP, membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e filiado à Sociedade Brasileira de Coloproctologia, o Dr. Alexandre conta com a expertise necessária para te acompanhar durante todo o tratamento.
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