Quando o médico recomenda a remoção (parcial ou total) do fígado, a hepatectomia laparoscópica é uma das opções indicadas.
A cirurgia é aconselhada para a resolução de diversas condições, como a procedimentos oncológicos (quando ocorre o crescimento de uma metástase de um tumor originado em outro órgão ou originado no próprio fígado), procedimentos benignos e transplantes de fígado.
Entender como funciona a hepatectomia laparoscópica ajuda a avaliar, rapidamente, se o procedimento pode ser indicado para o seu caso — e o que mais pode ser feito além da cirurgia para tratar do problema.
Boa leitura!
Como destacamos acima, a hepatectomia é um procedimento focado na remoção integral ou parcial do fígado.
Conhecida também como ressecção hepática, a cirurgia tende a ser uma eficiente solução das áreas mais afetadas do órgão. Afinal, ele próprio tem capacidade natural de recuperação e costuma de desenvolver a ponto de suprir as funções da área que foi removida.
A hepatectomia laparoscópica é um avanço nas técnicas e procedimentos cirúrgicos habitualmente aplicados contra os problemas do fígado, sendo minimamente invasiva. No entanto, sendo o fígado um órgão muito grande e em uma localização superior no abdome, há regiões em que o acesso por laparoscopia é restrito e a pode limitar a sua utilização.
Por isso, vamos destacar como essas intervenções ocorrem para que você entenda o passo a passo e os objetivos de cada tipo de cirurgia.
Assim como a hepatectomia aberta, a cirurgia via laparoscópica ocorre sob efeito de anestesia geral. A grande diferença está no grau de invasão do procedimento.
Isso porque, na hepatectomia laparoscópica a longa incisão no abdômen (do método convencional) é substituída por pequenos cortes (com 1,2 cm, no máximo) para a inserção dos instrumentos. Pode sim ainda ser necessária alguma incisão pequena para a remoção da região operada de dentro do abdome que não seria possível retirar através desses orifícios. Por exemplo: a bolsa coletora por onde será retirada a parte afetada do fígado. Assim, toda a cirurgia é realizada com o auxílio de câmera e pinças específicas para que a agressão seja mínima, assim como o desconforto pós-operatório. Importante mencionar que a cirurgia que é realizada dentro do abdome é exatamente a mesma realizada de forma aberta mas com menor agressão ao paciente e, portanto, melhor recuperação.
Além disso, vale reforçar que a hepatectomia laparoscópica é indicada para diversos tipos de tumores e doenças hepáticas, a princípio. Embora cada caso deva ser avaliado individualmente para uma tomada de decisão mais correta.
O método convencional é realizado por meio de uma incisão longa na região superior do abdômen. É por onde o cirurgião especialista tem acesso à área afetada do fígado e procede para a remoção parcial ou integral do órgão (está apenas em casos de transplante de fígado).
Existem indicações específicas para considerar a hepatectomia. As doenças oncológicas (como o câncer de fígado), nódulos benignos em crescimento (como o adenoma hepático), doenças das vias biliares como cálculos dentro do fígado e malformações dos canais biliares dentro do órgão, e o transplante do órgão são os principais.
Entretanto, vale mencionar que existem limitações para a sua indicação e aplicação. Por exemplo: se o paciente sofrer de cirrose, o procedimento pode não ser realizado a depender das condições clínicas do paciente e do funcionamento remanescente do órgão.
Isso porque, no geral, a hepatectomia só pode ser aplicada quando o paciente tem um estado de saúde mínimo para suportar a intervenção sobre um órgão tão importante para o corpo.
Embora seja um procedimento seguro, é necessário lembrar que a hepatectomia é uma cirurgia no fígado e, como tal, demanda certos cuidados e muita atenção aos procedimentos pré e pós-operatórios.
Sem falar na abordagem delicada do médico especialista, pois o fígado — ainda que tenha grande capacidade de readaptação — possui muitos vasos sanguíneos e o sangramento é o maior risco desta cirurgia.
Dessa maneira, a cirurgia requer alta precisão do cirurgião para evitar hemorragias e o vazamento de bile durante a sua realização (que pode chegar a durar mais de 4 horas a depender do procedimento).
Até por isso, é esperado que o paciente fique em observação em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no início de sua recuperação pós-operatória. Não havendo nada a se preocupar, ele geralmente é transferido para um quarto até que possa ser liberado para casa em condições seguras.
É importante mencionar que o fígado não se regenera, como muitos pensam. O que acontece é que as áreas que permaneceram podem sofrer um crescimento para tentar suprir as áreas que foram removidas, mas o reaparecimento dessas áreas por regeneração é um mito apenas.
É sempre importante ter atenção a qualquer mudança no corpo. Um desconforto, uma sensação fora do comum ou um sintoma mais evidente devem ser monitorados e acompanhados para que, caso sejam persistentes ou mesmo evoluam, um médico seja procurado.
Vale, portanto, ficar de olho em alguns dos sintomas abaixo, que tendem a estar alinhados com um problema no fígado. São eles:
Os quadros acima podem indicar alguma anormalidade no fígado e por meio de um diagnóstico do especialista pode indicar a causa e consequentemente, o melhor tratamento.
E, como vimos, a hepatectomia tem grande eficácia e segurança, embora seja, sim, um procedimento delicado e que demanda cuidados múltiplos.
Inclusive, é por isso que o diagnóstico e o tratamento devem ser realizados por especialistas com alto grau de conhecimento e técnica.
Se você tiver interesse em analisar algum desconforto na região, entre em contato e agende uma consulta para avaliarmos a sua situação.
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