As cirurgias no fígado são procedimentos realizados para tratar uma variedade de condições hepáticas, desde tumores benignos e malignos até doenças hepáticas crônicas e trauma.
Este artigo trata dos diferentes
tipos de cirurgia no fígado, detalhando os procedimentos, indicações e benefícios. Continue lendo para entender melhor cada abordagem cirúrgica e como ela pode impactar a saúde do fígado.
A hepatectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a
remoção parcial ou total do fígado. Este procedimento é frequentemente utilizado para tratar tumores hepáticos. A hepatectomia pode ser
segmentar, removendo uma parte específica do fígado, ou
lobar, onde um lobo inteiro do fígado é retirado, dependendo da extensão e localização da doença.
A hepatectomia é indicada para diversas condições, incluindo:
Os benefícios da hepatectomia incluem a remoção completa do tumor, o que pode resultar na
cura potencial da doença hepática. No entanto, a hepatectomia, como qualquer cirurgia, apresenta riscos.
Esses riscos podem incluir sangramento significativo, infecção e insuficiência hepática pós-operatória.
O transplante de fígado é um procedimento cirúrgico que
substitui um fígado doente por um fígado saudável proveniente de um doador. Este procedimento é frequentemente reservado para pacientes com doenças hepáticas
terminais ou câncer hepático
(em algumas indicações restritas apenas) que não podem ser tratados por outros meios.
O transplante de fígado é indicado para várias condições, incluindo:
Os benefícios do transplante de fígado incluem a
possibilidade de cura completa da doença hepática e uma melhoria significativa na qualidade de vida.
No entanto, o procedimento também apresenta riscos, como a rejeição do órgão, infecção e complicações relacionadas ao uso de medicamentos imunossupressores necessários para evitar a rejeição.
A cirurgia laparoscópica é uma
técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões e uma câmera para realizar procedimentos cirúrgicos.
A cirurgia laparoscópica ou robótica no fígado é indicada para várias condições, incluindo:
No entanto, a cirurgia laparoscópica ou robótica no fígado está cada vez mais sendo indicada para casos mais complexos trazendo os benefícios da cirurgia minimamente invasiva para pacientes que antes somente podiam ser submetidos a cirurgias abertas convencionais.
Os benefícios da cirurgia laparoscópica e robótica incluem um
tempo de recuperação mais curto, menos dor pós-operatória e cicatrizes menores. No entanto, a técnica apresenta ainda algumas limitações para as cirurgias hepáticas mas pode ser usada de forma híbrida para oferecer uma cirurgia com melhores resultados para os pacientes que uma cirurgia totalmente aberta.
A ablação por radiofrequência é um procedimento médico que
utiliza calor gerado por ondas de rádio para destruir células cancerígenas no fígado.
A ablação por radiofrequência é indicada para:
Os benefícios da ablação por radiofrequência incluem a destruição eficaz de tumores pequenos e menor tempo de recuperação. Apesar da eficácia, o procedimento pode apresentar riscos, como dor pós-procedimento, e a possibilidade de recorrência do tumor e de lesões a estruturas adjacentes.
A embolização hepática é um procedimento médico que
bloqueia o fluxo sanguíneo para partes específicas do fígado, principalmente com o objetivo de tratar tumores ao excluir a irrigação sanguínea necessária para esses tumores sobreviverem. Existem dois tipos principais de embolização: a embolização arterial hepática e a quimioembolização transarterial (TACE) que visa injetar medicamentos quimioterápicos seletivamente nas artérias que nutrem o tumor antes de oclui-la, otimizando os resultados de ataque ao tumor e limitando os efeitos tóxicos da medicação ao permitir menores doses e de forma ultra localizada.
A embolização hepática é indicada para:
Os benefícios da embolização hepática incluem a
redução do tamanho do tumor e a melhoria dos sintomas associados, proporcionando uma opção terapêutica eficaz para pacientes com tumores hepáticos complexos.
Ainda assim, o procedimento pode apresentar alguns riscos, como: dor abdominal, febre e possíveis complicações hepáticas como quadros infecciosos ou inflamatórios.
A ressecção de cistos hepáticos é um procedimento cirúrgico que envolve a
remoção de cistos presentes no fígado. Esses cistos podem causar desconforto ou levar a complicações se não forem tratados adequadamente. No entanto, é extremamente raro ser necessário indicar um procedimento cirúrgico para o tratamento de cistos hepáticos.
A ressecção de cistos hepáticos é indicada para:
Os benefícios da ressecção de cistos hepáticos incluem o
alívio dos sintomas e a prevenção de complicações associadas aos cistos não tratados. Embora os riscos sejam mínimos, eles podem incluir infecção ou sangramento pós-operatório.
Para qualquer procedimento,
é essencial que os pacientes discutam com seu médico os benefícios e riscos para seu caso particular, garantindo um tratamento seguro e eficaz.
Como as doenças hepáticas hereditárias afetam a escolha da cirurgia no fígado?
Doenças hereditárias podem requerer abordagens cirúrgicas específicas ou transplantes, dependendo da condição genética e da extensão do dano hepático.
Como a função hepática é monitorada após a cirurgia?
A função hepática é monitorada através de exames de sangue regulares, ultrassonografias e tomografias para garantir que o fígado está funcionando corretamente e detectar possíveis complicações.
Quais são as opções de tratamento para recidiva de tumores hepáticos após a cirurgia?
Opções podem incluir nova ressecção, ablação por radiofrequência, embolização, quimioterapia ou terapia direcionada, dependendo da localização e do tipo do tumor.
Como a dieta influencia a recuperação após uma cirurgia no fígado?
Uma dieta equilibrada rica em proteínas e baixa em gorduras pode ajudar na recuperação, enquanto alimentos processados e álcool devem ser evitados para não sobrecarregar o fígado em recuperação.
Os diferentes tipos de cirurgia no fígado oferecem variadas opções de tratamento para doenças hepáticas. Desde a hepatectomia até a ablação por radiofrequência,
cada procedimento tem suas indicações específicas e benefícios. A escolha do tratamento deve ser baseada em uma avaliação aprofundada do paciente e das características da doença. Para saber mais sobre as opções de cirurgia no fígado e qual pode ser a mais adequada para você,
consulte um especialista.
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Dr. Alexandre Bertoncini é coloproctologista e cirurgião do aparelho digestivo com toda sua
formação e doutorado pela Faculdade de Medicina da USP, membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e associado à Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
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