O que é?
Conhecida popularmente como redução de estômago ou cirurgia da obesidade, a cirurgia bariátrica é indicada para tratamentos de obesidade mórbida ou grave e doenças associadas causadas ou agravadas pelo excesso de gordura corporal, e consiste geralmente na redução do tamanho do estômago associado ou não a uma alteração do tamanho e/ou posição do intestino, diminuindo em parte a capacidade de comer e a absorção dos alimentos ingeridos.
O Brasil é atualmente o segundo país com maior número de cirurgias bariátricas realizadas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, realizando cerca de 80 mil procedimentos por ano. No entanto, este número ainda é considerado baixo em relação a quantidade de pessoas que precisam realizar o procedimento.
Segundo informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, as novas técnicas adotadas, minimamente invasivas, via laparoscopia, que permitem procedimentos mais seguros e eficazes, têm contribuído para um alto índice de satisfação dos pacientes, durante e após a cirurgia. Atualmente, estima-se que apenas 10% ou 15% dos casos tenham reganho de peso no passar dos anos, mas esses números podem chegar a quase 40-50% em alguns estudos a depender da técnica escolhida.
Banda Gástrica
Procedimento menos invasivo que consiste em colocar um anel em volta do estômago, fazendo com que ele diminua de tamanho e reduza a ingestão de alimentos.
Este tipo de cirurgia oferece menos riscos à saúde e tem um tempo de recuperação mais rápido, mas pode não ser totalmente satisfatória em relação a outros procedimentos. Atualmente é pouco utilizada no Brasil por conta de resultados pouco satisfatórios e complicações que podem ocorrer a longo prazo necessitando de cirurgias para a retirada da Banda, bastante comuns.
Bypass Gástrico ou Gastrectomia em Y de Roux
Bypass Gástrico é o principal tipo, o qual trata-se de um procedimento mais complexo, que consiste na separação de grande parte do estômago ligando a parte restante com o início do intestino. Isso reduz a absorção de calorias e o espaço para ingestão de alimentos. Além disso, pela alteração da posição do intestino, há redução na capacidade de absorção de calorias, otimizando seus resultados.
Gastrectomia Vertical
Ao contrário da cirurgia de Bypass, este procedimento remove a maior parte do estômago, mas mantém a ligação natural entre o estômago e o canal inicial natural do intestino, sendo mais rápida de ser realizada geralmente, porém irreversível. Seus resultados se mantêm satisfatórios, permitindo reduzir cerca de 50% do excesso de peso inicial do paciente. Por não haver a alteração de fluxo dos alimentos no intestino, esses pacientes geralmente não precisam de suplementos de vitaminas.A fase inicial da recuperação da cirurgia é bastante semelhante à cirurgia de Bypass (acima). Em casos de mau resultado, pode ser realizada nova cirurgia para transformar a Gastrectomia Vertical em um Bypass gástrico. Para pacientes que sofram com muitos sintomas de refluxo gastroesofágico antes da cirurgia, essa técnica pode piorar os sintomas e deve ser considerada com bastante cautela pois pode levar a sintomas de refluxo gastroesofágico de difícil controle, muitas vezes necessitando de nova cirurgia para transformá-la também em um Bypass.
Derivação Biliopancreática
Neste procedimento, ocorre a remoção de uma parte do estômago e um desvio de uma parte maior do intestino delgado. Como essa região desviada é responsável pela absorção de nutrientes, a cirurgia ajuda a reduzir a absorção de grande parte dos alimentos, diminuindo consequentemente a absorção de calorias de uma forma muito mais acentuada que no Bypass e por isso é reservada geralmente a casos mais graves de obesidade.
O acompanhamento psicológico tem caráter preventivo e educativo. Deve-se considerar a possibilidade de novos fatores de estresse aparecerem, após a cirurgia. Dentre eles estão ansiedade, ciúmes do parceiro, desejo de liberdade e entre outros. Além disso, o paciente pode ainda criar certas expectativas que podem não ser atingidas com a perda de peso, gerando frustrações. Dessa forma, o psicólogo pode ajudar nesse sentido. Pode também ajudar a controlar muitas das compulsões que muitos pacientes apresentavam em relação a comida antes da cirurgia, ajudando assim a evitar o reganho de peso.
O nutricionista é importante no acompanhamento do paciente para cura definitiva da obesidade, prestando a orientação necessária desde a dieta líquida pós-operatória, passando pela evolução para a pastosa até a transição definitiva para a alimentação comum. Além disso, o nutricionista poderá ajudar a indicar qual a dieta ideal, auxiliando o paciente a abandonar os velhos hábitos ruins de alimentação e adotar um novo estilo de alimentação saudável, através da reeducação alimentar.
A cirurgia plástica depois da bariátrica nem sempre é necessária. Deve-se avaliar cada caso individual e criteriosamente para indicar ou não. Depende muito da idade do paciente e do padrão de distribuição da gordura de cada um.
Mesmo que não sejam tão frequentes, podem haver complicações, como:
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