Caracterizada pela dilatação de vasos sanguíneos na região do ânus e reto, sendo a doença hemorroidária um problema bastante comum. Estima-se que 80% da população tenham algum grau de alteração em seus vasos hemorroidários. As hemorróidas podem ser internas (formam-se na região interna) ou externas (formam-se no canal anal e região externa), de acordo com a posição. Os principais sintomas são inchaço, desconforto ao evacuar, coceira e sangramentos.
Caracterizada por uma ruptura ou corte do revestimento do canal anal, a fissura anal é relativamente comum e o paciente apresenta, geralmente, dor e sangramento durante e a dor pode durar principalmente após a evacuação. Trata-se de uma doença muito confundida com as hemorroidas e por isso é essencial buscar atendimento com um especialista, a fim de realizar o tratamento adequado.
Para entender o que são as fístulas, é importante compreender primeiro o abscesso anal, que é a cavidade em que se forma secreção purulenta (pus) na região anal ou próxima a ela.
A fístula, habitualmente, ocorre como resultado do abscesso formado na região próxima do ânus. Há a eliminação da secreção presente dentro do abscesso através da pele próxima ao ânus, a qual pode acontecer de forma natural ou precisar de ajuda médica para sua drenagem. A partir dessa eliminação, pode se formar então a fístula na região anal, que não é uma complicação do quadro e sim um estágio natural de evolução em cerca de 50% dos pacientes que tiveram essa afecção. Vale ressaltar que, entre outras causas para sua ocorrência, temos a doença inflamatória do intestino, principalmente a Doença de Crohn.
O câncer de intestino grosso, também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, é caracterizado pela presença de tumores no cólon e reto (final do intestino).
É importante destacar que há algumas medidas de prevenção e rastreamento a fim de evitar a doença, assim é possível identificar pólipos ou a presença de câncer colorretal de forma precoce. Mas há critérios de indicação, que dependem das características e histórico familiar de cada paciente, para que seja realizado o rastreamento, levando em conta o risco individual do desenvolvimento da doença.
Os principais sintomas são dor abdominal, alteração do hábito intestinal, perda de peso, diarreia alternada com intestino preso e vômitos ou náuseas. Em relação ao tratamento, na maioria das vezes, indica-se a remoção cirúrgica do tumor e linfonodos próximos que podem já ter sido acometidos pelo tumor. Além disso, a depender do grau de evolução da doença, é possível haver a necessidade de realizar quimioterapia ou radioterapia, associadas ou não, antes e/ou após a cirurgia.
Trata-se de um tipo raro de câncer, o qual provoca alterações na região anal que acabam resultando no crescimento e multiplicação de células, caracterizando o comportamento maligno.
É possível que acometa a região externa do ânus (mais comum em mulheres) ou interna (mais frequente em homens). Os principais sinais que podem indicar a presença da doença são alterações intestinais e aumento da força necessária na evacuação, sangramento nas evacuações, presença de caroço na área externa ou interna do ânus, dor, pressão ou coceira na região acometida e inchaço no ânus e/ou na virilha.
Trata-se de uma doença inflamatória que, apesar de poder acometer diferentes regiões do tubo digestivo, é mais comum no final do intestino delgado (íleo) e do intestino grosso (cólons). Os sintomas dependem da região acometida, podendo variar desde estomatite até diarreia com presença de sangue e muco, associados a emagrecimento.
Caracterizada pela inflamação da camada superficial do intestino (mucosa), a Retocolite Ulcerativa acomete o intestino grosso (cólon e reto). O principal sintoma é diarreia crônica com sangue e o tratamento, à princípio, é clínico. No entanto, caso não apresente melhoras ou ocorra em grande parte do intestino grosso, é possível que seja indicado o tratamento cirúrgico para o controle definitivo da doença.
Essa área da medicina envolve diversos tipos de tratamentos. Para indicação do mais adequado para cada doença da coloproctologia, é necessário que o paciente passe por consulta com médico especialista para ser avaliado e diagnosticado.
O tratamento clínico ameniza os sintomas e controla a dor mas é incapaz de remover as futuras complicações que podem ocorrer. Geralmente, indica-se o tratamento cirúrgico para remoção das hemorróidas, sendo a melhor técnica para tratar de maneira definitiva a doença, que é progressiva.
Dentre os sintomas, os principais são sangue vivo nas fezes, dor no reto, cólica abdominal, cansaço, alterações no hábito intestinal, perda de peso sem causa aparente, alternância entre diarréia e prisão de ventre, vontade constante de ir ao banheiro evacuar e a sensação de evacuação insatisfatória ou incompleta. No entanto, é importante ressaltar que consultar um médico especialista é fundamental para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado, tendo em vista que os sintomas citados são os mesmos de outras doenças coloproctológicas.
O coloproctologista é o médico especializado em tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos de doenças do intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Dentre as doenças estudadas e tratadas pela coloproctologia estão as hemorroidas, fissuras anais, câncer colorretal, Doença de Crohn e entre outras.
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