É o nome dado a algumas alterações do esôfago, órgão que liga a boca ao estômago, geralmente secundárias a quadros que impactam a inervação do esôfago. São situações nas quais o esôfago sofre alterações em seu calibre, ou seja, vai ficando cada vez mais dilatado, por conta das lesões neuronais e, em quadros mais avançados, além dessa dilatação, é possível que o órgão fique um pouco mais longo e, com isso, perca o seu eixo longitudinal.
O megaesôfago pode ocorrer por outras causas ou mesmo quando não conseguimos comprovar o diagnóstico da Doença de Chagas, como o que acontece nos demais países da América Latina, principalmente, próximos à Cordilheira dos Andes. Infelizmente, a Doença de Chagas ainda não tem cura específica e apenas conseguimos controlar seus sintomas.
Ou seja, apesar da Doença de Chagas ser a principal causa, no nosso meio ela não é a única causa e, muitas vezes, não conseguimos demonstrar a infecção pelo Trypanosoma cruzi no paciente. Isso não é essencial para o tratamento, apenas para o acompanhamento dos pacientes.
O megaesôfago não se transforma em câncer. No entanto, o fato de o alimento ficar muito tempo parado no esôfago provoca uma irritação e inflamação no esôfago que pode favorecer o surgimento do câncer do esôfago do tipo Carcinoma Espinocelular. Mais isso é apenas uma consequência da longa evolução da doença e, por isso, o tratamento não deve ser retardado para evitar essa grave complicação.
Não necessariamente. Infelizmente não conseguimos ainda nem tratar de forma definitiva a infecção pelo Trypanosoma cruzi e nem prever quais serão os órgãos acometidos por essa doença, podendo sim ocorrer casos de associação com acometimento em outros órgãos.
Não há ainda outro tratamento tão efetivo no controle dos sintomas uma vez que a doença é progressiva apesar de sua progressão ser lenta. Assim, quando há já impacto da qualidade de vida do paciente pelos sintomas do Megaesôfago, optamos pela cirurgia precocemente já que deixar esse procedimento para o futuro implica em manter sintomas por mais tempo, maior idade quando a cirurgia for então essencial assim como também as outras fragilidades associadas a maior idade no momento da cirurgia, sem contar o maior tempo de exposição aos fatores de risco de desenvolvimento do câncer do esôfago causado pelos alimentos parados no esôfago.
Não. Na atualidade, evitamos cada vez mais a remoção completa do esôfago e favorecemos a cirurgia por laparoscopia (com ou sem o auxílio do robô) para o reparo do esôfago, promovendo então a melhora completa dos sintomas e evitando assim as complicações relacionadas tanto ao aparecimento eventual do câncer do esôfago quanto às complicações pela remoção do esôfago do paciente.
Consulta particular pré-agendada, presencial ou por telemedicina
Auxilio para reembolso total ou parcial, mediante análise do seu convênio
Alameda dos Maracatins, 1435
Cj 1007/1008
Moema, São Paulo - SP
(11) 98351-0555
contato@dralexandrebertoncini.com.br
Alameda dos Maracatins, 1435
Conjuntos 1007/1008
Moema, São Paulo
CEP: 04089-015