Cirurgia de Fígado: quando é necessária?
Passar por uma cirurgia é uma experiência que muitas vezes queremos evitar, porém, em alguns casos, é essencial.
Uma forma de lidar com esse receio é entender melhor quando e porque ela pode ser necessária. Neste texto, vamos falar sobre uma delas: a cirurgia de fígado.
Este procedimento também é conhecido como hepatectomia ou ressecção hepática e consiste na remoção da parte do fígado que foi afetada por uma doença.
Para que a cirurgia seja viável, o paciente deve apresentar um bom estado geral de saúde, idealmente.
Dessa forma, a parte que resta do fígado após a cirurgia continua cumprindo as funções essenciais e se cresce com o tempo a ponto de conseguir suprir as necessidades do organismo, já que o fígado é um órgão vital para a vida e diversos processos metabólicos do corpo.
Continue a leitura para descobrir em quais casos a cirurgia é necessária e também quais são os principais tipos de cirurgia de fígado.
Cirurgia de Fígado: quando é necessária?
É necessária quando existe a presença de tumores malignos ou alguns tipos específicos de tumores benignos no órgão. Nesses casos é preciso retirar a parte do fígado onde o tumor se instalou sem que isso comprometa a função da parte que permaneceu.
Confira abaixo os principais casos que justificam a realização da hepatectomia:
Metástases hepáticas do câncer colorretal (tumores do intestino grosso) ou de tumores diversos
Os tumores malignos que atingem o fígado podem ser primários, que se originam do próprio fígado diretamente, ou secundários, que se manifestam inicialmente em outros órgãos mas afetam também o fígado através da corrente sanguínea, também chamados de metástases.
As metástases mais comuns que acometem o fígado são as metástases de tumores colorretais, que são tumores que se originam portanto no intestino grosso e acabam por atingir também o fígado.
Tumores primários do fígado
Os tumores primários são aqueles que se originam no próprio fígado. Este tipo de tumor também justifica a necessidade de uma cirurgia de fígado.
Este tipo de câncer provoca sintomas leves, como perda de apetite, fadiga e perda de peso. Por isso, o paciente costuma demorar em buscar o atendimento médico e o diagnóstico é obtido geralmente tardiamente.
Sendo assim, vale a pena consultar um profissional quando houver sintomas como esses para que as chances de recuperação sejam maiores com um diagnóstico precoce.
Nódulos benignos do fígado
Apesar de benignos, os nódulos podem aumentar de tamanho e assim alterar a função do fígado. Por isso, pode ser necessário realizar a cirurgia de fígado mesmo em casos de nódulos benignos em situações selecionadas.
Tipos de cirurgia de fígado
Os tipos de cirurgia de fígado variam de acordo com o tamanho e localização da parte do fígado que precisa ser retirada.
Por isso, para entender cada tipo de cirurgia é importante conhecer um pouco sobre a anatomia do fígado.
O fígado é composto por duas partes principais, conhecidas como lobo direito e lobo esquerdo.
Contudo, existe outra divisão do órgão que considera a localização das veias hepáticas no fígado. Assim, existem oito segmentos do fígado, sendo que os segmentos II,III e VI ficam no lobo esquerdo e os demais no direito.
Dessa forma, os principais tipos de hepatectomia são os seguintes:
- Hepatectomia direita: quando se retira o lobo direito do fígado.
- Hepatectomia esquerda: quando se retira o lobo esquerdo do fígado.
- Segmentectomia lateral esquerda: quando se retira o segmento II e III que compõem parte do lobo esquerdo.
- Trisegmentectomia: quando se retira três dos quatro grupamentos de divisão do fígado podendo ser direita ou esquerda.
Para aumentar as chances de recuperação de uma cirurgia deste tipo é muito importante que o diagnóstico seja obtido cedo.
Por isso, é aconselhável realizar consultas e exames de rotina mesmo que você não apresente sintomas. Se você ficou com alguma dúvida,
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