Tudo aquilo que eleva as chances de desenvolvimento de alguma doença é considerado um fator de risco. No caso do câncer colorretal, existe uma série de fatores de riscos que contribuem para o desenvolvimento do tumor, tais como obesidade, tabagismo e presença de pólipos.
Além desses, existem ainda os fatores relacionados à predisposição genética. As relações familiares genéticas do câncer colorretal são menos frequentes e ocorrem em apenas 20% dos pacientes com esse tipo de câncer.
Nestes casos, quando existem muitos familiares com câncer de intestino e reto na mesma família (entre outros que também podem estar relacionados), o ideal é procurar o aconselhamento de um coloproctologista para informação e para estabelecer um plano de acompanhamento, a fim de diagnosticar precocemente caso se esteja em maior risco.
É importante ficar atento a eles, a fim de se prevenir e tentar diminuir as chances de desenvolver a doença, principalmente, considerando que 80% dos cânceres colorretais ocorrem de forma a serem prevenidos. Pensando nisso, vamos explicar com mais detalhes sobre os principais fatores de risco para câncer colorretal. Continue a leitura e entenda cada um deles!
Um dos mais frequentes fatores de risco para câncer colorretal é a presença de pólipos. Alguns pólipos não se transformam em câncer, mas a maioria deles tem potencial de malignidade.
Dependendo do tipo do pólipo, do seu tamanho e se há displasia, o grau de displasia, o risco de desenvolvimento de câncer colorretal é ainda maior, podendo chegar a 100% de risco ao longo dos anos, caso não seja removido a tempo.
A idade – a partir de 50 anos – também é considerada como um dos principais fatores de risco para câncer colorretal para a maioria da população. No entanto, as sociedades de coloproctologia no mundo têm aconselhado antecipar a investigação para a partir dos 45 anos.
O objetivo é o de tentar diagnosticar de forma mais efetiva aqueles pacientes com risco genético familiar (20% dos pacientes), aumentando então as suas chances de tratamento, já que nesses pacientes os cânceres se manifestam de forma mais precoce e agressiva.
Uma alimentação pouco saudável também pode ter um papel importante no desenvolvimento do câncer colorretal. É o caso de uma dieta pobre em frutas, verduras, legumes e demais alimentos ricos em fibras.
Além disso, o alto consumo de carne vermelha e de carnes processadas – como salsicha, linguiça, mortadela, presunto, bacon etc. – também pode favorecer o desenvolvimento do câncer colorretal.
Já as dietas ricas em fibras e pobres em gorduras agem como um fator de prevenção contra a doença. Além disso, as dietas ricas em cálcio parecem ter uma função protetiva contra o aparecimento dos pólipos intestinais.
Além da dieta gordurosa e altamente calórica, a obesidade parece ter uma associação importante com o câncer colorretal.
O sedentarismo contribui para o ganho de peso corporal, podendo representar um risco para o desenvolvimento de câncer colorretal. Por isso, o controle do peso adequado e a prática regular de exercícios físicos são importantes para a prevenção da doença.
O tabagismo é outro fator de risco independente para o câncer colorretal. Embora o cigarro esteja mais comumente associado ao câncer de pulmão, ele também aumenta o risco de câncer de intestino, entre muitos outros cânceres do aparelho digestivo.
As doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn, que atingem o intestino grosso e reto também agem como importante fator de risco para o câncer colorretal.
A retocolite ulcerativa desenvolve-se obrigatoriamente no intestino grosso a partir do reto, e um dos seus principais sintomas são os surtos de diarreia, que pode ser sanguinolenta e acompanhadas de muco. Estima-se que um a cada cinco pacientes com retocolite pode vir a ter câncer colorretal.
No caso da doença de Crohn, que também pode afetar o intestino grosso, o paciente tem o dobro de risco de desenvolver o tumor, desde que essa inflamação esteja ocorrendo no intestino grosso também.
Outro importante fator de risco para o câncer colorretal é o histórico familiar. Se a pessoa tiver um parente de primeiro grau com histórico dessa doença, o risco é duas vezes maior.
Além disso, se o parente de primeiro grau tiver menos de 50 anos ao diagnóstico ou se dois ou mais parentes têm histórico de câncer colorretal e se tiver ocorrido em duas gerações consecutivas, o risco se torna ainda maior.
Pessoas que já tiveram câncer colorretal também têm o risco aumentado para desenvolver o tumor novamente. A estimativa é que aproximadamente 2% desses pacientes tenham outro tumor primário em alguma parte do intestino grosso no decorrer de sua vida.
Além disso, o histórico pessoal de outros tipos de tumor, como ovário, útero e mama, também podem elevar as chances de câncer colorretal.
Esses são alguns fatores de risco para o câncer colorretal. Vale lembrar que uma das principais formas de prevenção é adotar hábitos saudáveis, como dieta equilibrada, prática de atividade física e cessar o tabagismo. E os exames de rastreamento também são importantes para não só detectar precocemente a doença mas também para prevenir que elas ocorram ao encontrar e remover os pólipos intestinais.
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